Onde comer em Chicago
E mais uma vez colocamos o pé na estrada, ou melhor, nas nuvens, visto que o destino da vez foi um pouco mais longe que a Filadélfia. Desembarquei no aeroporto internacional O’Hare para começar uma aventura em Chicago. Com uma mochila nas costas e um celular recém mergulhado no banheiro do próprio aeroporto, a aventura, então, já começou. Em uma cidade desconhecida, com pessoas desconhecidas e sem GPS. Será que isso deu certo?
Chicago, essa cidade que encanta pela arquitetura dos seus aranha-céus, pelos parques e arte urbana localizados em – quase – toda esquina e, é claro, pela sua gastronomia. E recheada de pessoas que pararam suas vida para ajudar uma criatura perdida com um mapa na mão. Sim, Chicago é uma cidade de pessoas simpáticas e prestativas também. Ah! Mais uma coisinha: vento! Não é à toa que ela carrega o nome de cidade dos ventos, e com todo o mérito possível deste nome. Portanto, minimamente, um casaquinho é indispensável para aproveitar as aventuras por aqui.
Devidamente aquecida, fui então ao encontro do mais tradicional: o centro da cidade, ou “Downtown”. É lá que encontramos o Parque Millennium com sua arte à céu aberto, assim como o próprio Instituto de Arte de Chicago. As esculturas de Jaume Plensa são um prato cheio de beleza e sensibilidade.
O centro concentra a economia da cidade, de prédios empresariais às lojas de departamentos em suas largas ruas. Por lá que encontrei o Toni Patisserie e Café, na 65 E. Washington St, mais precisamente. O café ao estilo europeu, tem uma tradição de 20 anos em Chicago e oferece além de deliciosos doces, almoço e café da manhã.
Experimentei o bolo de mousse de chocolate branco com morango ($5,80), bolo esse extremamente macio e que vinha acompanhado de uma redução de morangos bem azedinha que contrastava com a mousse de chocolate branco perfeitamente. Outra informação importante sobre o Toni Café é o horário de funcionamento (7 a.m. – 7 p.m. nos dias de semana), para não ir lá e estar fechado, como eu fiz no último diz da minha viagem com o desejo de experimentar outra gostosura deste local.
Ainda falando sobre tradição, uma visita à mais famosa pizza estufada é o clichê necessário. Estou falando do Giordano’s, que tem uma localização a – quase – cada esquina da cidade. Uma, também, pertinho do Parque Millennium e foi lá que fui experimentar a “Chicago Classic”. A pizza estufada está no meio caminho entre uma torta salgada e uma pizza. No formato de torta com massa de pizza, ela leva o diversos e densos recheios, escondido no interior da pizza por uma massa mais macia e molho de tomate.
Minha escolha, o clássico e na porção individual ($12,45), leva pepperoni, cogumelos, pimentões verdes e cebola. A pizza é realmente impressionante no seu sabor e também no quão crocante a sua crosta é. E ainda mais impressionante é o seu tempo de preparo: 40 minutos. Nos padrões brasileiros, aguardar 40 minutos por uma refeição é aceitável, mas quando o garçom me avisou o tempo de espera eu me assustei. “Nossa, será que meu inglês ainda não sabe diferenciar fourteen (14) de forty (40)?” Mas foi isso mesmo. E cada minuto de espera valeu à pena!
Ainda dá para aproveitar a vista do Parque à noite. Lindo, né? Aguarda o próximo post então, para eu te mostrar mais belezas ao redor de Chicago.