Doughnout Plant

Ai ai doughnuts… Quero falar de você. Vontade até mesmo de te fazer uma Ode, mas me faltam as rimas e a linguagem rebuscada que mereces (assim escreveria Antonio Nogueira, colunista aqui no ICKFD). Doughnuts na terra do Tio Sam, onde vivo, faz parte do cotidiano alheio. Todo mundo come. Impossível resistir. Este “bolo frito e redondo”, com furo no meio ou não, é a perdição das dietas. Com cobertura, recheio, passado simplesmente no açúcar ou até mesmo as variações mais modernas como o Cronut (croissant e doughnut juntos) digo com conhecimento de causa própria que é praticamente impossível resistir.
Dentre uma infinidade de lugares que o vendem, tem uma loja em específico que me encanta e irá te encantar também: a Doughnut Plant. Aberta em 1994, a marca é conhecida como sendo a pioneira no uso de frutas frescas de época e oleaginosas como nozes, pistache, pecãn e afins como ingrediente nos glazes dos doughnuts. Lendo um pouco da história, descobri que a minifabriquinha de doughnuts primeiro começou como fornecedora dos mesmo para mercados gourmet top of the line como Dean & Deluca e Balducci’s. Só mesmo em 2000 ele abriu a primeira loja própria. E sempre fazendo a receita original desenvolvida pelo avô. Em 2004 ele inventou e patenteou o doghnut quadrado com recheio de geleia e abriu a primeira loja em Tóquio. Atualmente são nove lojas esparramadas pelo território japonês.

Em 2006 ele desenvolveu a receita do famosoooooo, deliciosoooooo e meu preferido de todos os tempos: tres leches!! Falando sério, NÃO deixe de provar…mas conselho: se quiser experimentar esta delicia não vá até a loja no final da tarde pois se acabar, acabou. A Carol Araujo, colunista aqui no ICKFD veio pra NY e óbvio que saimos para comer doces. E eu à levei na Doughnut Plant, mas ela não conseguiu provar o tres leches porque estava “sold-out”. Sério. Nunca comi nada igual: ele tem uma casquinha de glaze de açúcar crocante por fora e é molhadinho – igual bolo tres leches – por dentro. Um espetáculoooooooo.
Em 2008 ele lançou o doughnut de creme brûlée…ideia fantástica, mas preciso registrar aqui que no dia em que provei, o meu estava com o caramelo meio queimado. Então não me apaixonei… Mas é super famoso e vale a pena experimentar.
No dia em que nos encontramos para acabar com a dieta, a Carol pediu um chocolate doughnut cake e estava muitoooo delicioso. Fofo como um bolo de chocolate por dentro e coberto em chocolate por fora.
A variedade é grande. Tem o yeast doughnut que é aquele mais comum, que leva fermento biológico na massa; tem o doughnut cake, que lembra muito bolo na textura, tem os quadrados recheados de geleia, os redondos sem furo e com recheios mil. E o mais bacana são os sazonais. A temporada do de maracujá e nozes vermelhas (que é de cair o queixo) acabou…agora esta disponível o de amora, de semente de papoula e de limão Meyer.

Acho que logo mais terei que voltar à loja =\… deste jeito, nunca vou começar a dieta.
E vocês, quando estiverem por aqui passem reto pela Dunkin Donuts e peguem o metrô até a Doughnut Plant. Valerá super a pena!!

Para maiores informações, acesse o website deles: www.doughnutplat.com