Grão-de-bico: benefícios, como cozinhar e receitas
E se te contarem que o grão-de-bico é um dos alimentos mais antigos do mundo (mais de 5000 anos a.C.)? Que até em tumbas de faraós – inclusive do Tutancâmon – encontram vestígios desse alimento? Aqui pelo Ocidente, principalmente na América, o consumo é mais recente já que estamos mais acostumados ao feijão (que também merece todo apreço e respeito). O grão-de-bico tem baixo custo de produção, inúmeros benefícios à saúde e uma versatilidade incrível na cozinha.
DE ONDE SURGIU?
O grão-de-bico é a terceira mais consumida leguminosa mais consumida na nossa alimentação. E tudo começou nos povos antigos na região onde hoje estão o Irã, Síria, Líbano, Turquia, Jordânia e Israel. Depois, foi ganhando mais espaço por todo o Mediterrâneo, Oriente Médio e Índia e chegou até nas regiões montanhosas da Etiópia e Américas Central e do Sul.
Foto: Polina Tankilevitch em Pexels
Hoje, a produção e consumo tem destaque na Índia, com maioria da população vegetariana, que utiliza do grão em diversos pratos como “substituição” à proteína animal. No Brasil, o consumo é um pouco menor, damos mais valor ao mais de 15 tipos de feijão que produzimos (o que é bom) e o grão-de-bico tem ganhado espaço em pratos tipicamente estrangeiros ou como alternativa ao tradicional arroz e feijão.
É BOM PARA SER FELIZ 🙂
O grão-de-bico carrega com ele vários benefícios para o corpo. Desde saciar muito bem a fome até te “deixar feliz” – conhecido muitas vezes como “grão da felicidade”. Primeiro – assim como o feijão – é uma ótima fonte de proteínas. Quem é vegetariano ou vegano sabe que é necessário consumir boas proteínas vegetais, e as leguminosas carregam boa parte delas. O grão-de-bico é uma ótima alternativa, além de delicioso.
Foto: Clay Banks em Unsplash
Dito isso, outro fator interessante é que esta leguminosa possui triptofano, substância responsável por produzir serotonina – aquele famoso neurotransmissor que traz sensação de bem-estar, alegria e felicidade. Cacau, sol e exercícios físicos também tem a mesma função 🙂 Além disso, é rico em muitos minerais (como o magnésio e o potássio), fitoestrógenos que repõe hormônios femininos também estão presentes e, também, possui fibras leves e solúveis que diminuem os triglicerídeos no sangue.
Esses são só alguns benefícios, ok? E claro, fazem muito mais sentido combinados a uma alimentação saudável por completo 😉
COMO COZINHAR? PODE CONGELAR?
O preparo mais comum é cozinhar os grãos, exceto para o falafel. Antes de tudo, é importante lavá-los e retirar qualquer impureza e deixar de molho por pelo menos 12 horas. Isso fará com que o grão “inche”, fique hidratado, cozinhe mais rápido e elimine os fitatos, auxiliando na digestão.
Foto: Deryn Macey em Unsplash
Depois disso é só escorrer e cozinhar com outra água em uma panela de pressão, por 15 minutos (deixe um pouco menos se quiser mais firme). Caso queira fazer em uma panela normal, o tempo aumenta para pelo menos 1 hora. Depois disso, pode colocar em potinhos e congelar por até 3 meses – o que facilita no preparo e o dia a dia.
E CLARO: 5 RECEITAS MARAVILHOSAS!
Lembra que falamos que o grão de bico é extremamente versátil? Isso acontece pois dá para fazer pastinhas, bolinhos, sopas, saladas, molhos e até receitas doces. Uma das receitas mais conhecidas é o falafel (clique aqui), onde é utilizado o grão cru processado com temperos e frito – é muito fácil e lembra o processo para fazer o acarajé. Outra super famosa é o hommus, que consiste nos grãos cozidos e processados com alguns segredinhos – clique aqui. Tem também uma versão com beterraba, clique aqui.
Mas, dá para fazer outras receitas mais comuns para o lado de cá. As opções mais atrativas são strogonoff (clique aqui), totalmente vegano e extremamente delicioso; sopa (aqui), ótima opção para dias frios, com ingredientes mais proteicos; e claro, um hambúrguer (aqui), que cai bem para lanches à noite ou acompanhamento no almoço.
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Tem alguma receita com grão de bico que você ame? Deixe nos comentários 🙂
