Confeitaria e Panificação fazem monges
Cozinhar é uma arte, não há duvidas sobre isso. Quem nunca ficou fascinado ao ver um prato finalizado? Além desse status nobre, você já deve ter presenciado alguém afirmar que cozinhar é terapêutico. Pode ser uma demonstração de carinho, como preparar, para entes queridos, um café da manhã ou um jantarzinho simples pro seu amor (quem nunca?). Vai das preparações mais simples às mais sofisticadas, a pessoa que cozinha é alguém especial. Toda essa sabedoria é ainda mais intensificada quando se trata de confeitaria e panificação.
Medidas precisas, olhos atentos, mãos firmes, coordenação motora, trabalhar as emoções dos instantes de agilidade aos momentos de paciência, por essas e outras, eu digo: Confeitaria e Panificação fazem Monges. Durante as preparações, alguns preferem concentração absoluta e silêncio, outros buscam música e diálogo. A verdade é que com o tempo a pessoa vai evoluindo seu nível de “espiritualidade gastronômica”, habilidades se aguçam, conhecimentos são acumulados e a prática vai esculpindo o artesão quanto ao seu ofício e até quanto à pessoa que ele é.
fonte: Bojon gourmet
Encarar o resultado do seu trabalho como um desafio de crescimento, entregar-se às pesquisas, encher o coração de amor para começar mais um dia, sempre. Durante todo esse texto acredito que lhe deve ter passado pela cabeça, algumas pessoas, dessas que nos inspiram, gente que independente de suas origens, possíveis defeitos e dificuldades, proporcionam sorrisos, encantos e alegria àqueles em sua volta.
Se você pretende caminhar pela confeitaria e panificação, atenção na estrada, ela é árdua, exigente e cheia de particularidades que mudam de pessoa para pessoa. Mas lembre-se que em canto nenhum há de chegar se você mesmo não der seus passos. Bem como os monges, aceite ajudas e ajude, pois sozinho não se chega a lugar nenhum que não à solidão.
fonte: Green Kitchen Stories – foto de topo: Design Love Fest