Baunilha – Extrato VS Essência
Fonte: Baunilha.com
Olá pessoal!
Hoje o assunto é mais aromático que o chocolate. Se bem que, isso é possível? Eu acho que sim! Hoje vamos falar de um dos ingredientes mais versáteis, cheirosos, saborosos, agradáveis e complexos de todos. Mas não precisa se assustar não, essa especiaria só é classificada como complexa por sua composição extravagante e adorável, porque seu uso e obtenção são muito simples.
Fonte: Lev.Pt
Tenho certeza que agora você já sabe sobre do que eu estou falando, não é mesmo? Ainda não? Então, vou te dar mais algumas dicas: essa especiaria parece uma vagem, inclusive seu nome vem da palavra espanhola: Vainilla, que significa vagem, porque a fava é comprida e abre no meio.
A Vainilla é consumida na Europa desde 1520, e há muitos anos é a queridinha dos brasileiros também. Considerada a única planta comestível da família das orquídeas. As variedades que consumimos são o Bourbon e Tahitian.
Alguns preferem usar sua essência, enquanto outros preferem o extrato, a maior diferença entre os dois, além do sabor e do fato da essência poder ser artificial, é o custo da fava natural e consequentemente do extrato, ser mais elevado. Ficou mais fácil agora, não é mesmo? Isso mesmo! Você acertou, estamos falando da querida Baunilha! Acho que depois da canela, ela é a minha especiaria preferida, e a sua, qual é?
Fonte: Favela Gastro
Existem algumas formas de usar essa especiaria incrível: a fava natural, basta abrí-la ao meio e raspar suas sementinhas, mas não descarte a casca, porque ela é o agente principal no preparo do extrato de baunilha. É importante mencionar aqui, que o sabor está tanto nas sementes quanto na fava em si, a diferença é que a primeira pode ser adicionada diretamente nas preparações, já a segunda necessita passar por uma extração.
Fonte: Eu como sim
Para fazer o extrato, basta fazer uma infusão, que nada mais é, do que adicionar a fava de baunilha em um líquido alcoólico, que pode ser vodka, por exemplo.
A Dani já ensinou algumas vezes como fazer esse extrato! O álcool faz com que os compostos aromáticos e voláteis sejam solubilizados e dissolvidos, ficando “presos” ao líquido ao invés de evaporar e prontinho para enriquecer sua receita!
Já a essência conta como base diversos compostos químicos aromatizantes que se assemelham ao da baunilha e tende a ter sabor mais suave que o extrato. O processo de produção desse produto é a destilação que evapora os líquidos concentrando os compostos.
EXTRATO DE BAUNILHA
E por último, mas não menos importante, vem a baunilha em pó, que é muito saborosa, porém menos popular. Como na sua combinação maravilhosa com arroz doce por exemplo. Na verdade, essa variação da baunilha leva outros componentes, como: amido, açúcares e pó givre (glucose e cristais de baunilha). Ele é feito a partir das vagens de baunilha secas moídas.
A Baunilha funciona lindamente com: pimenta da Jamaica, cardamomo, canela, cravo, gengibre, lavanda, verbena, capim-limão, alcaçuz, menta, noz-moscada, sementes de papoula, sementes de gergelim e anis estrela, pelos mesmos motivos que conversamos no post anterior, você se lembra? Como os sabores se combinam, mesmo aparentando ser opostos?
BANANA PUDDING
Para resumir, se tiver a possibilidade de usar a fava e o extrato dela, sua preparação vai ficar mais rica em sabores e experiências, mas não deixe de saborear essa especiaria por isso, use a essência sem pestanejar! A proporção é geralmente a mesma, porque a pungência é muito parecida. Só a versão em pó que precisa de mais atenção pois contém outros ingredientes em sua composição. Assim, adicione aos poucos para verificar sua preferência.
CREME PATISSERIE CONFEITEIRO
Bom é isso por hoje!
Espero que tenham gostado!
Beijos!
Cella