Como Conservar Doces Em Tempos Menos Tecnológicos
Olá pessoal, tudo bem?
Sou a Marcella Coser, colaboradora do blog, e hoje vim aqui para falar um pouco sobre a conservação dos doces sem métodos muito modernos!
Como todo mundo já sabe, estamos na era da tecnologia. Cada vez mais equipamentos e processos modernos transformam nossos alimentos e os conservam por mais tempo. Por outro lado, algumas vertentes como o consumo consciente vêm ganhando cada vez mais espaço.
Outros exemplos desse movimento que tem crescido no últimos tempos são a alimentação caseira e artesanal, a busca pelos produtores locais, métodos de produção dos alimentos menos invasivos e por aí vai. Isso me fez refletir sobre como os doces eram conservados antigamente, quando as geladeiras não existiam, por exemplo.
Para conservar alimentos por mais tempo, é necessário impedir ou retardar o crescimento de microrganismos deterioradores. Algumas técnicas bastante eficazes para isso envolvem altas temperaturas, como é o caso da pasteurização e esterilização.
Ambas são baseadas na exposição de alimentos ao binômio Tempo x Temperatura, sendo que para cada alimento existe uma razão adequada. Enquanto a pasteurização é mais branda, a esterilização inativa microrganismos mais resistentes. Essas técnicas já geraram muitas compotas, geleias e até o tão delicioso leite condensado.
Além dessas, a desidratação funciona muito bem quando o assunto é conservação. Esse método nada mais é do que retirar a água do alimento. Um bom exemplo são as farinhas e frutas secas, como o coco.
Aliado às técnicas mencionadas, o fato dos doces serem naturalmente compostos por uma grande quantidade de açúcar auxilia na sua conservação. Isso acontece porque o açúcar diminui a quantidade de água disponível nos alimentos em função da alta pressão osmótica que gera. Esse ambiente é desagradável para o desenvolvimento de boa parte dos microrganismos deterioradores. E todo mundo já deve ter notado que os doces antigos são para lá de açucarados, não é mesmo?
E aí, entendeu como evoluímos sem perder a doçura?
Espero que tenham gostado e até a próxima!
Abraços, Cella