Mille-feuille – NY
Há quem diga que quando a experiência é muito boa, a gente esquece de tirar fotos. Bom, esta é a minha desculpa para as poucas fotos do post, que pode ser entendida como: vocês precisam visitar este local!
Uma meia-desculpa, pois sim, tirei fotos, mas chegou um momento que esqueci da vida e perdi o horário! Fui conhecer a Mille-feuille, que estava na minha lista “vistos porém não visitados”. Esta é uma legítima casa francesa que nasceu do verdadeiro encanto de seu Chef pela comida. Olivier Dessyn, francês e engenheiro, apostou nessa paixão e após formar-se cozinheiro no melhor hotel em Paris, veio a Nova York e abriu a sua própria Bakery, que hoje é referência na cidade.
Assim que cheguei fui recepcionada primeiramente pelo som ambiente: Céu na caixa. E logo em seguida por uma vitrine encantada cheia de pães artesanais e pâtisseries de encher a boca d’água.
E, ainda, pela equipe super simpática, que se mostrou tão interessada em saber aonde essas fotos iriam parar. O nosso papo foi igualmente gostoso ao doce que provei.
Queridos leitores, lhes apresento a Isaphor: rose macaron com framboesas frescas e lichias. Essa é a definição da casa para este doce e eu a resumo como: maravilhosa. Eu amo macaron e quando os chefs ousam um pouco e acrescentam mais sabores ao tradicional doce francês este fica ainda melhor. A lichia dá um sabor refrescante ao doce e, junto com as framboesas, é uma explosão de sabor!
Ainda experimentei outro sabor de macaron: caramelo salgado e aqui voltamos para o começo da história. Quando fui pedir mais um doce para os staffs, outra pessoa me atendeu e é claro que contei tudo sobre mim, o ICKFD e o trilha da formiga de novo! E eis que Vicent entre em minha vida, um senhor super simpático que se animou ao ouvir o nome do Brasil. Passamos uma hora conversando sobre este querido país, que é um dos seus destinos favoritos. Pois bem, perdi a hora e sai correndo com um macaron na mão e um croissant na outra quando percebi que faltavam 5 minutos para o ônibus sair! Croissant esse de farinha orgânica (claro que precisava experimentar) e que me rendeu um belo sanduíche no jantar!
Em resumo, senti amor a cada mordida. Ah! Como velho new yorker que Vicent é, ele me contou sobre o melhor café da cidade. Bom, está aqui anotado e com certeza vocês o visitarão nas próximas leituras.