Livre de refrigerante
Oi, gente! Até parece que o Réveillon foi ontem, mas janeiro já acabou. Todos nós costumamos planejar várias coisas para o ano novo, mas neste post quero compartilhar sobre uma de minhas metas para 2015, que eu só podia compartilhar agora, não por ser segredo (que não é), mas queria trazer uns testemunhos de como foi a experiência até então. Para uns pode parecer uma besteira e para outros, talvez, radical. Trata-se de um desafio pessoal de não tomar mais refrigerantes.
Já no segundo semestre de 2014 eu me policiava para optar por sucos em minhas refeições, mas sem me restringir caso houvesse o desejo daquele copão cheio de gelo e refrigerante. Pouco a pouco fui cortando alguns tipos de refri do “meu cardápio” até que no dia 31 de dezembro de 2014 eu parei. Até então, estou livre de refrigerantes, tô “refree”.
De cara, vale ressaltar que fui gradativamente reduzindo o consumo, reciclando meu hábito. Assim fica mais fácil do que tomar atitudes mais drásticas. Antes prevenir que remediar, já dizia o ditado. Parei de comer chocolate? Não! Parei de comer ou tomar qualquer outra coisa? Não, mas aí é que está a primeira observação prática depois de um mês. Quando você deixa de tomar refrigerante, você acaba optando por lanches e refeições mais saudáveis. É melhor um sanduíche natural com suco de cajá em vez de algumas outras opções de lanches industrializados com suco. Sei o quanto é difícil no dia a dia você achar um lugar com bom suco fresco, mas daí você toma um suco de polpa congelada. Outra coisa fácil de perceber é que o suco sacia mais rápido e você acaba tomando menos líquidos nas refeições, o que é melhor para a digestão.
Falando em nutrição, você diminui o consumo de conservantes e corantes e mesmo que você adoce um suco com açúcar branco, é difícil que você coloque mais açúcar no seu suco que a quantidade de açúcar que tem nos refrigerantes. Sem contar que existem sucos, como o de laranja, que dá pra tomar sem adição de mais nada. Ok que temos os refrigerantes zero, mas continuam tendo todos os aditivos que não nos adicionam coisa alguma, além de eles terem muito mais sódio que os normais. O que os refrigerantes fazem não é só dificultar digestão, nos “saturar” de solutos (sal e açúcar) e de outros aditivos, eles anulam fontes de vitaminas, minerais e fibras, importantes para a manutenção do corpo, no momento em que você não toma um suco para tomar uma lata de “felicidade”, “paixão nacional” ou outros títulos que não: saúde.
fonte: Saúde e fortaleza
Sou contra o consumo de refrigerantes? Não, mas quero alertar sobre o consumo quanto hábito alimentar. Imagino quantas pessoas almoçam e jantam todos os dias com refrigerantes, acho que você já deve ter imaginado alguns amigos e colegas de trabalho. É difícil passar por uma feijoada, pizza, pipoca entre outras opções sem o refrigerante, mas daí uma reflexão: “Então somos obrigados a consumir tudo com refrigerante?”. A princípio posso dizer que é fácil acompanhar pratos mais quentes e com molhos e queijos com sucos ácidos: limão, abacaxi, cupuaçu… Não pense que é o “fim do mundo” não tomar mais refrigerantes, faça alguns testes se achar interessante.
Nas primeiras semanas de Janeiro, tive umas dores de cabeça. Não sei se tiveram ligação com o fato de ter parado de tomar refrigerantes, sei lá, um tipo de abstinência, talvez. Mas desde então, também, meu sono tem sido melhor, chegando mais cedo e tendo melhor qualidade. Da mesma forma, não sei se isso tem ligação com meu novo hábito. Gostaria muito de ter um retorno de mais pessoas que optaram pela mesma decisão.
Já ia esquecer! Sem mudar nenhuma outra prática minha, seja de comer, beber ou exercitar, eu perdi quase um quilo em um mês, fazendo nada diferente, apenas cortei o refrigerante. Eu sei que isso depende do metabolismo de cada pessoa, mas quem quiser começar a fazer a mesma coisa, uma dica: anote seu peso para poder comparar depois.
Ainda estou tentando fazer um dia vegano durante a semana, mas ainda não consegui. Aos poucos, quem sabe? Essa ideia surgiu depois de ter cortado o refrigerante – acho que posso incluir o “ter ideias saudáveis e correr o risco de conseguir executá-las” como consequência desse desafio pessoal.
foto de capa: Masaism