Primitivo di Manduria
Imaginem minha felicidade ao abrir a porta de casa e me deparar com uma edição da revista Menu: EPECIAL DE VINHOS! Paralelo a isso, assistindo ao programa Estúdio i do canal Globo News, a enquete do dia era: QUAL SEU CONSUMO HABITUAL DE VINHO? Cerca de 50% respondeu “pelo menos 1 vez na semana”! Wowwww!!!! Isso deixa muito claro para mim que o vinho está tomando um espaço cada vez maior nas casas brasileiras! Posso ficar mais feliz que isso? Claro… os preços deles poderiam baixar, né? rsrsrs
No meio do programa a repórter perguntou para outra qual era sua uva predileta e ela respondeu: é vinho? Eu gosto! ADORO! Bela resposta, hein? Mas ontem recebi uns amigos em casa para degustarmos um Bordeaux jovenzinho, levinho, bem frutado, e claro, iria escrever sobre ele! Perfeito, tinha até avisado o pessoal da edição aqui do site que estava tudo certo para enviar meus artigos do mês, quando no meio do jantar soltei a pergunta da “uva predileta” e todo mundo falou: cabernet sauvignon! Gente, amooooo essa uva, mas até onde nós gostamos mais dela, ou simplesmente estamos mais habituados a beber dessa uva, afinal é uma das mais comuns nas prateleiras dos supermercados… Então deixei meu artigo de Bordeaux para o mês que vem, e decidi falar de uma uva que eu me apaixonei e acho que todo mundo deveria pelo menos uma vez na vida provar: Primitivo di Manduria. Vou tentar ser breve… Difícil, mas vou me esforçar! Rsrsrs
Tem origem croata e é muito consumida nos Estados Unidos, onde recebe o nome de Zinfandel, porém é considerada uma uva “da Itália”, mais especificamente na região da Puglia (em português, Apúlia), que fica ali no “salto da bota” no mapa italiano! Essa uva origina vinhos muito interessantes, de cor rubi, aromas que lembram muito frutas negras, cerejas ao maraschino, e o que eu mais sinto, um fundo terroso… Já provei alguns que me lembraram bastante café e chocolate também… Costumam ser vinhos sedosos, fáceis ao paladar, e com todas essas características, nem preciso falar que é bem “facinho” de beber… rsrsrs
fotos: Blog do Rascal/Zoom.net
A harmonização fica muito boa com pratos picantes, massas com molhos condimentados, cabrito ao vinho, e o último que eu tomei foi com um nhoque com ragu de ossobuco, que ficou simplesmente fantástico!
Aqui alguns rótulos encontrados no Brasil e seus preços médios (bastante variados):
- Masseria Trajone: R$62,00;
- Ghenos Primitivo di Manduria: R$71,00 (melhor custo benefício segundo a revista Menu de julho/2014);
- Visellio Primitivo Salento: R$ 224,00;
- Conte de Monforte: R$77,00;
- Luccarelli Primitivo: R$37,00;
- Feudi di San Marzano: R$64,00.
Godetevi l’esperienza! Salute!
(Aproveitem a experiência! Saúde!)