Minimalismo e essencialismo: qual a diferença?
Muito se fala sobre o quanto precisamos diminuir o consumo, procurar por alternativas que diminuam a necessidade de grande acúmulo de coisas, objetos, funções e informações. Todas as escolhas estão extremamente relacionadas ao minimalismo e essencialismo. Ambos, por mais próximos que sejam, partem de lugares diferentes e tem propostas distintas. No entanto, é interessante pensar que os dois tratam de algo em comum: o que realmente importa para nós e para o planeta.
Então, vamos entender os dois movimentos e as diferenças entre o minimalismo e essencialismo?
MINIMALISMO
Qual a primeira imagem que vem a sua cabeça quando falamos de minimalismo? Se por acaso é uma sala branca com apenas uma cadeira você está no caminho certo, mas não somente isso. Sim, o movimento propõe ir contra a lógica consumista e a análise mais consciente do verbo “ter”. A grande pergunta é como podemos diminuir, de fato, a quantidade de bens materiais?
No entanto, este é o início da ideia, mas não termina aí. Isso vale também para quantidade de compromissos, ideias, responsabilidades e tudo que possa sobrecarregar e tornar a rotina pesada demais. Ainda assim, a referência é muito visual, afinal, é uma corrente que parte da arte, com pinturas com poucos elementos, cores e definida, geralmente, por formas geométricas.
DESAPEGUE
Uma ótima forma – e a melhor de todas – para começar a praticar o minimalismo é desapegando! Fizemos um post super completo para inspirar a desapegar de roupas e coisas que possam estar no seu armário (clique aqui). Ah, é importante lembrar que não existe uma regra quanto a quantidade de coisas que se deve ter exatamente. Isso é definido por cada um.
QUE TAL UM DOC?
Uma ótima forma de entender o minimalismo é por um filme que tem na Netflix, que chama: Minimalismo: um documentário sobre as coisas importantes. Ele conta a história de dois amigos que decidiram adotar o movimento e mostram o quanto isso mudou suas vidas e a relação com o consumo.
ESSENCIALISMO
O essencialismo é uma parte do movimento que não parte de uma discussão visual sobre o que realmente importa. No entanto, a ideia é entender quais as necessidades de cada um em relação as escolhas e objetivos da vida, para assim, ocupar a cabeça de uma forma mais focada nas atividades.
Vale dizer que o conceito vem sido discutido agora neste século de forma relacionada ao minimalismo. Mas, antes, já havia sido discutido de outras formas por filósofos com um foco mais voltado a ética e individualidade. De forma muito resumida, cada um teria sua essência e levantaria discussão para muitas vertentes da existência humana.
VAMOS DIZER NÃO?
Voltando ao essencialismo que vem sendo bastante discutido hoje, um dos ensinamentos é sobre a quantidade de coisas que aceitamos fazer e sobre o encorajamento para dizer “não”. Ou seja, são tantos compromissos, possibilidades, objetos…
Então, o ideal seria olhar para o que é essencial e que faz sentido para alcançarmos o nosso objetivo. Assim, praticar o sim somente para o que para nós é essencial. De toda forma, isso também diz respeito ao minimalismo, assim como o contrário também é verdadeiro, certo? Ambos se correlacionam o tempo inteiro 😉
UM BOM LIVRO PODE AJUDAR
Para entender melhor sobre o conceito de essencialismo, há um livro chamado Essencialismo: A disciplinada busca por menos, que dá vários outros caminhos além do “não”, na tentativa de nos tornamos pessoas mais essenciais e que aceitem percorrer menos caminhos, desde que sejam mais longos.
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Qual dos dois você mais se identificou? Deixa aqui nos comentários sua opinião!