Amazonas Além de Manaus!
Que o nosso país é cheio de paisagens naturais de tirar o fôlego todo mundo sabe, e é claro que quando pensamos em natureza e Brasil, é impossível não pensar na Amazônia. Em 2016, eu e o Paulo realizamos o sonho de conhecer um pedacinho desse paraíso, lembram? Foi uma viagem incrível e surpreendente, principalmente em relação à culinária. Os alimentos típicos, como o tucumã e jenipapo – duas frutas bem azedinhas – podem ter parecido estranho em um primeiro momento, mas confesso que já estou com saudades!
Como essa foi nossa primeira viagem para o estado do Amazonas, acabamos ficando bastante tempo em Manaus, afinal, não faltam programas incríveis na região. No entanto, além do que vocês já viram nos vlogs, pensei em preparar algumas dicas sobre atividades e lugares que precisam ser visitados fora da capital.
Vale lembrar que, antes de qualquer coisa, é importante levar na mala alguns itens básicos para que sua viagem seja mais tranquila e sem preocupações. Capa de chuva, protetor solar, repelente e blusas de manga comprida para proteger de picadas, um sapato resistente e adequado para trilhas, mochila a prova d’água… Aaah, e não esqueçam de deixar as vacinas em dia, hein!
Mas vamos ao que interessa? O turismo ecológico tem crescido muito na Amazônia e vocês já devem imaginar o porquê, né? É justamente essa categoria que sustenta e possibilita o desenvolvimento de muitas regiões por lá, como Presidente Figueiredo. Aliás, posso começar falando sobre essa área fora da capital. O lugar é praticamente um paraíso escondido que ostenta por volta de 160 cachoeiras – dentre as mais populares, estão as Cachoeiras do Urubui, do Santuário e Iracema-, umas 9 cavernas e grutas.
É o lugar ideal para praticar rafting, boia cross, tirolesa, entres outros esportes. Também dá pra fazer uma expedição de barco bem bacana, onde é possível observar santuários de papagaios, macacos guaribas e diversos outros animais.
Ah, outra coisa bem divertida que dá pra fazer em Presidente Figueiredo é aquela inocente brincadeira de subir na árvore – tô bem nostálgica, haha! Sério, essa pode ser uma experiência incrível, considerando o cenário lindo. Imagine a sensação de escalar uma árvore de 35 metros de altura e ter uma visão privilegiada da maior floresta tropical do mundo!! Tem algumas árvores específicas para essa prática, como a Samaúma, Amapazeiro, Angelim e o Macucu. Nem preciso falar para não esquecer de sempre ter algum profissional acompanhando esse tipo de atividade, né?
Um pouco mais adiante, mas ainda nesse mesmo curso d’água, tem o Parque Nacional de Anavilhanas, em Novo Airão. Lá, além da trilha terrestre comum, tem também a aquática de Igapó que oferece opções de passeios de barco por dentro das florestas alagadas. Ainda nesse município, tem também o Parque Nacional do Jaú, uma das maiores reservas florestais do país e do mundo! Lá você pode conhecer também os famosos botos cor-de-rosa, mas lembrem-se sempre de procurar empresas e locais mais fiscalizados para evitar o stress dos botos, viu? Para quem quiser saber mais sobre essa polêmica dos botos, vale assistir esse vlog.
Aqui vai uma observação superimportante sobre o planejamento da viagem: eu e o Paulo fomos para a Amazônia em novembro, num período mais seco e de bastante calor. Pesquisem bastante sobre o melhor momento pra fazer a viagem, se baseando sempre nas atrações e nos destinos que vocês querem conhecer. É bem importante esse momento de preparação da viagem! Dito isso, seguimos com a nossa listinha de afazeres e lugares bacanas para conhecer…
Se por acaso vocês escolherem o mês de julho para visitar a região, vale mencionar Parintins, o segundo município mais populoso do Amazonas. Nessa época acontecem as festas do Festival Folclórico, um dos maiores eventos de cultura popular do Brasil, com duração de mais ou menos 3 dias, que atrai gente do país inteiro.
Quanto a gastronomia, aqui vão algumas dicas que independem da época do ano escolhida; você tem que provar algumas dessas iguarias, sério! Para os não vegetarianos é claro que os peixes não ficariam de fora, né? Não faltam opções, como tambaqui, tucunaré, pirarucu, jaraqui, pacu e matrinchã. E, que é só jogar eles na panela pra sair um prato típico: caldeirada de cozidos de peixes, acompanhado de pirão. O pirão é feito com caldo de peixe misturado com farinha de mandioca. Ah, e dá pra fazer também baião de dois; esse prato tem a rodo pelo Brasil, mas nada como comer no local onde a receita nasceu, não é mesmo?
Depois de passear e comer bastante, acho que é justo algumas boas horas de descanso. Outra dica fundamental é em relação ao hotel que vocês vão ficar. Como os passeios costumam ser longos e muitas vezes afastados, procurem sempre um lugar pra se hospedar de fácil acesso – sem esquecer o conforto, óbvio! Tem um bem legal e diferente que acho que vocês vão gostar: A Pousada Flutuante Uacari. Além de você ter a experiência da própria casa flutuante, ela fica no meio da floresta, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamiruiá – o facilita aquele típico passeio pra conhecer a fauna local. O lugar é lindo!
Ufa, essas são apenas algumas das dicas do que fizemos (ou gostaríamos de ter feito) por lá! Tem mais indicações incríveis na região? Não deixe de compartilhar aqui nos comentários – quem sabe a gente não volta para gravar mais? 😉