Cartão ou dinheiro: qual a melhor opção para viagens internacionais
Uma das principais dúvidas de todo viajante é sobre como levar dinheiro. Hoje em dia existem tantas opções que acabamos até mesmo perdidos em meio a elas, né? Avaliar todas as alternativas é essencial para fazer uma escolha sem erros e arrependimentos. Afinal, devemos levar dinheiro em espécie, cartão de crédito ou cartão pré-pago?
Se você sempre se perguntou isso, pode ficar tranquilo! Vou explicar um pouco sobre essas opções e esclarecer algumas dúvidas comuns. Cada pessoa costuma ter um estilo de viagem, então é importante entender qual a melhor opção dentro do tipo de passeio que você planeja fazer 😉
Moeda em espécie
Essa é a forma preferida das pessoas que pretendem fazer uma viagem low-cost! Sem dúvidas, levar o dinheiro em espécie é realmente a forma mais barata. O famoso IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é aplicado para diferentes operações, sendo que uma delas é a cambial. Ou seja, toda vez que você comprar ou vender alguma moeda, o imposto será aplicado.
A boa notícia é que o IOF para a compra do papel moeda é menor do que a taxa aplicada em cartões. Para o dinheiro em espécie, será cobrado 1,1% de imposto (IOF em 2018). Esse valor é adicionado ao tanto que você terá que pagar para comprar a moeda escolhida. No caso do dólar, por exemplo, suponha que você precise de 400 reais para ter 100 dólares. Sobre a quantia dos 400 reais será cobrado o IOF, que ficará R$4,40. Entenderam?
Ah, casas de câmbio de aeroporto costumam ser mais caras. Por esse motivo, planeje a compra da moeda um tempinho antes da sua viagem. Caso você não tenha dinheiro o suficiente para comprar tudo que pretende levar, adquira a moeda aos poucos. É um meio bem prático e que não pesa tanto no bolso 🙂
Com o dinheiro comprado, surgem outras preocupações. Como levar e guardar esse dinheiro durante a viagem? Nesse caso, doleiras são uma das melhores soluções! Como muita gente não se sente confortável de andar com todo o dinheiro em mãos, separe um pouco para guardar na doleira, outra parte na carteira e o restante deixe guardado no local onde você ficará hospedado.
Em hotéis, é interessante deixar um pouco no cofre, por exemplo. Se você for dividir o quarto com desconhecidos, esconda em um cantinho da sua mala e coloque o cadeado. Procure disfarçar o dinheiro dentro de meias ou em necessaires, sempre junto com outras coisas, sabe? Guardar um pouco de dinheiro em cada lugar é uma das alternativas que mais costumam dar certo!
Cartão de crédito
Diferente da moeda em espécie, a taxa do IOF cobrada no caso de cartões de crédito é bem mais alta. Atualmente, o imposto para esse tipo de transação (2018) é de 6,38%. Bem caro, né? Outra desvantagem é que, dependendo do seu cartão, a quantia paga no final será sempre incerta.
Alguns bancos/cartões não possuem um método que trave a cotação da moeda estrangeira com o valor do dia das compras. Consequentemente, a quantia paga ao final será determinada pela cotação do dia de fechamento da fatura.
No entanto, esse é um método um pouco mais seguro para quem não quer andar com muito dinheiro. Além disso, alguns bancos possuem programas de milhas e serviços bônus. Se esse for o seu caso, vale a pena dar uma pesquisada em quais benefícios o banco oferece e se eles são realmente interessantes.
Cartão pré-pago (ou Travel Money)
Assim como o cartão de crédito, a taxa do IOF é de 6,38%. A diferença é que a cotação fica travada, não importa o banco ou a bandeira dele. Ou seja, o valor do câmbio da moeda será aquele pago no dia da recarga do cartão.
Algumas casas de câmbio conseguem uma taxa um pouco mais baixa do que a cobrada em cartões de crédito, por isso dê uma pesquisada nas opções da sua cidade. Caso precise, você também poderá sacar o dinheiro quando chegar ao seu destino. No entanto, esse serviço também será cobrado. Ah, e fique sempre de olho no seu saldo, ok?
Cartão de débito
O cartão de débito costuma ser a ovelha negra no meio de todas essas opções. Apesar de ele ter uma vantagem quanto ao cartão de crédito, por debitar a cobrança de acordo com o câmbio do dia, o cartão de débito é o campeão em reclamações. Muitos estabelecimentos acabam não aceitando esse tipo de pagamento ou a transação não consegue ser efetuada!
Por esses motivos, não dependa do cartão de crédito para nada. Leve sempre outras formas de dinheiro para evitar situações constrangedoras e eventuais problemas. Nem sempre conseguimos adivinhar todos os possíveis perrengues, mas nesse caso é bom ter cuidado e atenção 🙂
OBS.: o IOF cobrado também é de 6,38%.
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E então, conseguiram decidir qual a melhor alternativa para vocês? Minha dica é: leve um pouco em um tipo de cartão e o restante em papel moeda. Dessa forma, você sempre terá a garantia de que terá dinheiro para cobrir seus gastos!